terça-feira, 3 de novembro de 2015

Prós e Contras: Consumo de carne e produtos cárneos e a incidência de cancro

Vale a pena ver e rever o programa Prós e Contras que passou dia 2 de novembro, na RTP 1.

Serviço público a informar que moderação significa um consumo máximo de 100 a 120 g de carne ou pescado por dia. Profissionais de saúde de referência a informarem, sem sensacionalismos, que a proteção do organismo chega através do aumento do consumo de vegetais e fruta.


Saúde é um prazer da vida!

domingo, 11 de outubro de 2015

Dia Mundial da Obesidade

Comemora-se hoje o Dia Mundial da Obesidade.



Em Portugal, os números atuais mostram que a obesidade é um sério problema de saúde pública. De acordo com o mais recente relatório do Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI), cerca de um terço das crianças portuguesas em idade escolar apresentam excesso de peso, das quais aproximadamente 14% são obesas.
São necessárias estratégias que visem combater e prevenir este problema e, neste contexto, não temos dúvidas que a promoção da alimentação saudável é determinante.
Todos os dias assumo a minha missão neste contexto!

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Semana Mundial do Aleitamento Materno

As comemorações nacionais da Semana Mundial do Aleitamento Materno realizam-se entre 5 e 11 de outubro de 2015.



“Breastfeeding and Work: Let’s make it work” foi o tema escolhido para a Semana Mundial do Aleitamento Materno no ano de 2015 pela World Alliance for Breastfeeding Action , entidade responsável pela criação desta efeméride.

Com esta comemoração pretende-se sensibilizar para a importância de se criar oportunidades para que seja possível às mulheres que trabalhem amamentar, apoiando o Aleitamento Materno no local de trabalho.

A Associação Portuguesa dos Nutricionistas desenvolveu um conjunto de materiais para a comemoração desta semana, promovendo e divulgando o aleitamento materno no local de trabalho (por exemplo: centros de saúde, hospitais, IPSS, unidades de restauração coletiva):




quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Nutrição pediátrica: aumentou a prevalência de baixo peso e diminuiu a prevalência de obesidade em Portugal

Desde  2008 que participo como avaliadora no Childhood Obesity Surveillance Initiative (COSI), estudo da Organização Mundial da Saúde que monitoriza a obesidade infantil em vários países europeus, coordenado e conduzido cientificamente pelo Instituto nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, em articulação com a Direção Geral da Saúde.
O relatório do período 2012/2013 do COSI apresenta resultados que indicam que as crianças com baixo peso estão a aumentar em Portugal, tendo a obesidade e o excesso de peso diminuído nos últimos anos. A prevalência de baixo peso foi de 2,7% em 2013, enquanto que em 2008 era de 0,8%, o que nos leva a reflectir sobre o impacto da última crise económica neste âmbito. Relativamente à prevalência do excesso de peso, em 20013, foi de 31,6% (35,7% em 2010 e 37,9% em 2008) e a obesidade atingia os 13,9% (14,7% em 2010 e 15,8% em 2008). Esta diminuição destaca-se como positiva, ainda que Portugal permaneça como um dos países europeus de maior prevalência.
Continuemos a trabalhar, pois então!


terça-feira, 28 de julho de 2015

Vamos pôr a Nutrição da Ordem!



A Ordem dos Nutricionistas apresentou, esta manhã, a campanha "Vamos pôr a nutrição na ordem". Faça parte desta campanha de combate ao exercício ilegal e descarregue o Pack Digital aqui.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

"A confusão no corredor dos enlatados", por José Luís Peixoto

José Luís Peixoto é um escritor que gosto muito! Descobri agora mesmo que escreveu um livro infantil para apoiar uma campanha contra o desperdício alimentar levada a cabo pelas associações Zero Desperdício e Dariacordar




O livro tem por título "Confusão no Corredor dos Enlatados", teve o apoio da Câmara Municipal de Lisboa, está disponível em todas as escolas deste concelho e é ilustrado por Catarina Bakker. 
Vou ver descobrir como o adquirir!

segunda-feira, 13 de julho de 2015

História da Alimentação Vegetariana - Direção Geral da Saúde

No passado dia 9 de julho, a Direção Geral da Saúde, no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Saudável,  lançou um documento único até então e desde já muito apreciado - as Linhas Orientadoras para uma Alimentação Vegetariana Saudável.
Como prometido aqui no blog, irei apresentar um resumo de alguns dos seus componentes, com vista a uma simplificação da sua linguagem, ao destaque de pontos mais importantes e à tradução prática destas recomendações.

Resumo da história da Alimentação Vegetariana

A alimentação vegetariana é conhecida desde os tempos da Grécia Clássica. A opção por este modo de comer tem sido determinado por motivos religiosos, por questões de saúde e por questões filosóficas, em particular sobre a relação dos seres humanos com os outros animais.
Um dos mais famosos precursores da alimentação vegetariana na Europa foi Pitágoras de Samos, que no século VI a.C., fundou uma comunidade de matemáticos místicos que, dizia-se, “observavam a proibição de comer animais pois consideravam-nos como tendo o direito de viver em comum com a humanidade”. Outros pensadores da Grécia clássica como Plutarco escreveram sobre o consumo de carne ou a sua abstinência. No caso de Plutarco,  no seu texto De esu carnium (Sobre o consumo de carne), verifica-se uma apologia da alimentação vegetariana, assente no reconhecimento de que os animais possuem inteligência e imaginação. O interesse na proibição proposta por Pitágoras foi renovado posteriormente por filósofos neoplatonistas pagãos que buscavam a purificação da alma, ideal que persistiu pelo menos até início do século XIX. Uma explicação do vegetarianismo pitagórico e das crenças de alguns pensadores gregos da antiguidade clássica era o facto de acreditarem na transmigração das almas ou metempsicose das almas. Durante a Idade Média e início do período moderno ser “vegetariano” era sinónimo de ter a crença pagã na migração das almas, considerada uma heresia. Esta situação, a par da escassez e necessidade de carne ao longo deste período, fez com que os seus seguidores praticamente desaparecessem.
A redescoberta dos autores gregos clássicos durante o Renascimento e principalmente a partir do século XVI, renova o interesse na noção de que os animais eram sensíveis à dor e, portanto, eram merecedores de consideração moral. Diversos pensadores como o Veneziano Luigi,  Erasmo ou Thomas More escreveram sobre o bem-estar dos animais, recusando o consumo de carne ou denunciando as práticas de maus tratos a animais. Mas é no século XVII que se sedimentam os movimentos a favor de uma alimentação vegetariana, tendo por base aspetos religiosos, filosóficos e morais contra o sofrimento dos animais. No século. XIX, com o advento do movimento romântico e perspectiva humanista associada, o poeta Shelley, que adere ao vegetarianismo em 1812, acrescenta uma dimensão política à causa do vegetarianismo, apontando o uso ineficiente dos recursos e a produção e distribuição desigual de carne como uma razão para a escassez de alimentos entre os mais necessitados na sociedade. O ano de 1809 marca o início de um movimento, dentro de uma ramificação da igreja Inglesa, em direção ao vegetarianismo como uma expressão da fé cristã. A Igreja Bíblia Cristã é fundada em Salford em 1809 e o reverendo William Cowherd identifica diversas referências bíblicas contra o consumo de carne. Em 1850, parte deste movimento cria a Sociedade Vegetariana Norte-americana. Os movimentos cristãos mais radicais dão um grande ímpeto ao movimento vegetariano neste período, tanto em Inglaterra como nos Estados Unidos da América. Entre eles, a Igreja Adventista do Sétimo Dia. Um dos seus membros mais famosos é John Harvey Kellogg, pregador e inventor dos populares cereais de pequeno-almoço e de todo um modo de comer e viver sem carne.
Em Portugal e no início do século XX, registou-se, na cidade do Porto, um primeiro movimento a favor da alimentação vegetariana, liderado por Ângelo Jorge. Nesta altura, é fundada a Sociedade Vegetariana de Portugal, que entre outras atividades se dedicaria à propaganda do naturista e à divulgação do vegetarismo, da educação física, da higiene e cura naturais. Nestes primórdios do movimento vegetariano em Portugal, um dos seus principais impulsionadores defende a alimentação frugívora, considerando “que se os homens voltarem a ser frugívoros a questão social será resolvida”; e em “Irmânia”, a utopia inventada pelo autor, ele tenta provar o seu ponto de vista, colocando em confronto os males da civilização moderna, carnívora por excelência, com a beleza, o pacifismo, a sageza e a vida fácil dos frugívoros.
No século XX e progressivamente, para além das questões morais e religiosas, o consumo de uma alimentação vegetariana passa a estar associado, cada vez mais, a um discurso de proteção ambiental e da biodiversidade, do bem-estar dos animais e fundamentalmente pelas questões de saúde associadas ao consumo de produtos de origem vegetal, que abordaremos em maior detalhe.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

Padrão Alimentar Vegetariano - Direcção Geral da Saúde

A Direção-Geral da Saúde lançou ontem um manual dedicado à alimentação vegetariana, com esclarecimentos de um estilo alimentar cada vez mais procurado e que em Portugal já terá cerca de 30 mil seguidores.

Encontram o documento aqui.

Comprometo-me a apresentar aqui no blog alguns resumos, traduzidos numa linguagem prática e acessivel.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Comer, Brincar e Crescer

É já amanhã o Seminário Anual de Nutrição da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia.



Tudo a postos para uma boa conversa sobre o propósito de comer, o ato de comer naturalmente impulsionado pela da fome e o alívio da mesma, a capacidade de regular a quantidade de alimentos consumidos, sem deixar de lado o prazer e a recompensa de comer alimentos familiares, preparados de formas atraentes e traduzidos de acordo com as tradições culinárias.
Abordaremos o conceito de comedores competentes e como adquirimos essas competências. As crianças são, por natureza, comedores competentes e potencia-se a manutenção dessa competência com base nas oportunidades proporcionadas pelos adultos envolvidos nas suas refeições, em sinergia com a manutenção da sua autonomia de escolha.
Exploraremos estratégias lúdico-pedagógicas  com vista à promoção de escolhas alimentares equilibradas, promovendo o crescimento saudável das crianças.

sexta-feira, 3 de abril de 2015

Somos o que Comemos - Grande reportagem SIC


OBRIGATÓRIO de ver e rever. 

É sobre miúdos mas é destinada aos graúdos!

É natural que surjam dúvidas e questões. Perguntem a um nutricionista próximo de cada um de vocês. Não somos aborrecidos, nem fundamentalistas quando explicamos a importância da fruta, dos vegetais e do que significa "de vez em quando"!

sábado, 7 de março de 2015

As dietas não resultam - explica Sandra Aamodt

Sandra Asmodt é uma neurocientista americana. Ela explica como o nosso cérebro tem a capacidade de regular a sensação de fome e de saciedade e, dessa forma, regular o peso. Explica também o efeito desregulador que as dietas restritivas têm sobre o cérebro. Tudo isto e algo mais nesta pequena conferência. 


(ative as legendas para português)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Colesterol - a diminuição através de 5 dicas alimentares

Colesterol é uma molécula de cadeia longa, encontrado nas membranas celulares e transportado no sangue de todos os animais. É um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos.
A maior parte do colesterol presente no corpo é sintetizada pelo próprio organismo, sendo apenas uma pequena parte adquirida pela alimentação. Ao contrário de como se pensava antigamente, o nível de colesterol no sangue não aumenta através do consumo de a alimentos que naturalmente contêm colesterol (ovo, polvo, lulas, bacalhau, camarão). Embora possa aumentar através do consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas (fritos, por exemplo) e industrializadas (presentes em bolachas, tostas, bolos, folhados, molhos, etc).
De uma forma simples, pode dizer-se que existem diferentes tipos de colesterol:
  • Colesterol LDL: o chamado "mau colesterol" 
  • Colesterol HDL: conhecido como "colesterol bom" 
Ter o colesterol total acima de 220 mg/dl representa um risco para a saúde cardiovascular.
A alimentação é a forma mais natural e saudável de promover a sua redução. Vejamos algumas formas de o fazer:

1. Água morna em jejum

Resultado de imagem para copo de água morna

Hábito antigo de muitas populações, a água morna logo ao acordar promove a descarga do conteúdo da vesícula biliar (para que já não a tem, promove a descarga do conteúdo do canal que a substituiu) para o intestino. Desta forma, os sais biliares têm a oportunidade de serem eliminados do organismo, juntamente com a fezes, e não contribuírem para o "fabrico de novas quantidades de colesterol", no fígado.

2. Um fruto ácido a inaugurar o pequeno almoço

Resultado de imagem para frutos citricos

Uma laranja, duas tangerinas, um quivi ou morangos (cada fruta na sua época!) reforçam o efeito da água morna já bebida!

3. Gengibre

Resultado de imagem para gengibre

O gengibre pode ser consumido de diferentes formas: em estufados, sopas, em infusão. A sua ação é também anti inflamatória da placa de colesterol que se possa começar a acumular nas veias e artérias.

4. Uvas

Resultado de imagem para uvas pretas

A casca das uvas, em particular das uvas pretas, possui uma substância que naturalmente ajuda à diminuição do colesterol.

5. Aveia


A aveia, que pode ser consumida em flocos, ao pequeno almoço e lanches, possui fibras insolúveis que contribuem para eliminação de gorduras saturadas ao longo do tubo digestivo, diminuindo, desta forma, no sangue a matéria prima para o "fabrico do colesterol".



quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

INFARMED e ASAE detetam suplementos alimentares adulterados






O nome destes suplementos alimentares identificados não foi, até ao momento, divulgado e não sabemos se em algum momento o será dada essa informação ou se apenas sairão discretamente do mercado. 

Pense duas, três... as vezes necessárias antes de se iludir e despender dinheiro na compra de um produto dito "natural", que afinal terá efeitos secundários sobre a sua saúde.


terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Emagrecer

 Sonha?               ou               Quer ?                ou               Vai?

Imagine 3 pessoas

A pessoa 1 sonha em emagrecer. 


A pessoa 2 quer emagrecer. 


A pessoa 3 vai emagrecer.

Qual destas 3 pessoas tem sucesso com no seu controlo de peso?

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Coaching aplicado à Ciências da Nutrição: obstáculos à mudança

Começa por fazer o que é necessário, 
depois o que é possível e, de repente, 
estarás a fazer o impossível.
São Francisco de Assis

Durante a elaboração de um plano de acção em nutrição é comum os clientes evocarem os seus obstáculos pessoais à prática desse mesmo plano que está a ser conjuntamente elaborado. É neste momento que estes obstáculos devem ser encarados e não antes, por forma a não desenvolver resistência por parte do cliente.



"Que alternativa sugere de modo a colocarmos este seu plano em prática?!" É uma das perguntas chave nesta fase. O cliente conhece melhor as suas próprias soluções do que nós. Assim outras afirmações empáticas como "partilhe comigo o primeiro passo que vai dar para colocar isso em prática!"  são promotoras da acção que se pretende desenvolver. Caso seja necessário, nós próprios podemos sugerir alternativas, mas antes devemos pedir permissão ao cliente para o fazer - a empatia em todos os momentos do processo!
Em situações de maior bloqueio à descoberta de soluções para o obstáculo em causa, devemos evocar sucessos anteriores do cliente, por forma a consciencializá-lo das suas capacidades já usadas noutros momentos

Alimentação na Gravidez

A manhã de sábado foi passada na Clínica Eme Saúde. Estivemos à Conversa com Barriguinhas. Entre outros assuntos, falamos sobre