terça-feira, 23 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Food Labelling to Advance Better Education for Life
segunda-feira, 15 de março de 2010
Dia do Consumidor - Aprenda a ler rótulos de alimentos pré embalados
A informação do rótulo deverá ser apresentada de forma completa, verdadeira, esclarecedora e bem clara.
É obrigatório que o rótulo contenha:
Denominação de venda - Designação do produto pelo seu nome comum (bolacha, carne, gelado, ovos, etc.) ou uma descrição compreensiva do alimento; deve incluir indicação do estado físico do produto (líquido, sólido, …) ou do tratamento específico a que foi submetido (fumado, concentrado, reconstituído, pasteurizado, congelado, liofilizado.);
Llista de ingredientes elaborada por ordem ponderal decrescente ;
Quantidade líquida ou quantidade de produto contido na embalagem, expresso em volume ou em massa ;
Prazo de validade é estabelecido pela entidade responsável pela rotulagem - o produtor - e pode ser apresentado de duas formas:
A data limite de consumo é apenas utilizada para produtos que facilmente se deterioram (ex. leite, queijo, etc.) e a expressão utilizada é "Consumir até…", seguida da indicação do dia e do mês;
A data de durabilidade mínima que é aplicada as todos os outros géneros alimentícios através das expressões "Consumir de preferência antes de …" para alimentos quando a data indique o dia (ex. pão de forma, iogurte, …) ou "Consumir preferencialmente antes do fim de…" seguida da indicação do mês e ano, para alimentos com uma duração entre 3 a 18 meses (ex. gelados, congelados, arroz, …), ou simplesmente a indicação do ano para alimentos com uma duração superior a 18 meses (ex. conservas de pescado, mel, …).
Condições especiais de conservação, utilização e modo de emprego. Quando os produtos careçam de especiais cuidados de conservação ou utilização e o seu modo apropriado exija indicações especiais;
Região de origem quando a sua omissão seja susceptível de induzir o comprador em erro quanto à real origem do produto (exemplo: vinho do Porto, pão de Mafra);
Indicação que permita identificar o lote ao qual pertence o alimento.
Nome, firma ou denominação social e morada do produtor, importador ou armazenista, retalhista ou outro vendedor, conforme a entidade responsável pelo lançamento do produto no mercado.
Estão isentos:
Da indicação da data de durabilidade mínima:
- Açúcar;
- Vinho
- Frutos e hortícolas frescos;
- Sal;
- Vinagre;
- Bolos de pastelaria;
- Gelados individuais, etc.
Da indicação da quantidade líquida:
- Os produtos vendidos à peça ou pesados à vista do comprador e sujeitos a perdas consideráveis da sua massa ou volume. Exemplo: alguns tipos de queijo e fruta;
- Os produtos cuja quantidade líquida é inferior a 5gr ou 5ml, com excepção das especiarias e das plantas aromáticas;
- Os produtos habitualmente vendidos por números de unidades, desde que esse número possa facilmente ser contado do exterior ou indicado no respectivo rótulo. Exemplo: ovos.
É obrigatório que o rótulo seja:
Escrito em Português ou, sendo noutra língua, totalmente traduzidas as menções obrigatórias. Exceptua-se a denominação de venda quando não se possa traduzir ou seja internacionalmente consagrada;
As menções obrigatórias devem:
Escritas em caracteres indeléveis, facilmente visíveis e legíveis, em local de evidência e redigidos em termos concretos, claros e precisos, não podendo ser dissimulados ou separados por outras menções ou imagens.
Fonte: Decreto-lei n.º 560/99 de 18 de Dezembro
quarta-feira, 3 de março de 2010
Ayurvedic medicine and renal calculi.
Department of Urologic Surgery, University of Minnesota, Minneapolis, MN 55455, USA.
OBJECTIVE: To explore the supportive evidence for the use of Ayurvedic medicine in the management of existing and recurrent nephrolithiasis. METHOD: Nine Ayurvedic medicines commonly utilized in the management of nephrolithiasis were identified by discussions with Ayurvedic practitioners in India. Mechanistic and clinical studies evaluating the use of these agents were identified using the Medline database and bibliographies suggested by Ayurvedic practitioners. The articles were then critically reviewed and summarized. RESULTS: Four in vitro mechanistic studies, eight animal studies, and seven human trials were identified. Phyllanthus niruri has undergone mechanistic in vitro, animal, and clinical trials that support its impact on calcium oxalate crystallization. Preliminary clinical trials have evaluated the role of Dolichos biflorus and Orthosiphon grandiflorus in the prevention of urolithiasis and fish stone as a method of stone expulsion, yet the treatment effect and mechanism of action remains to be elucidated. CONCLUSION: Ayurvedic medicine holds promise as a complementary approach to the management and prevention of nephrolithiasis. The best studied compound is P. niruri. Further controlled randomized clinical trials are justified to support or refute the potential benefits demonstrated in these initial studies.
PMID: 18620498 [PubMed - indexed for MEDLINE]
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Alimentação da mãe influencia positivamente os hábitos alimentares da criança
O seu objectivo foi verificar se existem evidências que relacionem a alimentação e a glicemia maternas com o crescimento fetal e sua influência sobre o apetite e a adiposidade da criança.
Segundo os autores, “estudos realizados com animais já mostraram que a exposição fetal a altas concentrações de glicose sanguínea resulta em alterações no apetite dos filhos.
Foram feitas três tipos de comparações sobre o crescimento e comportamento alimentar dos filhos com os pais: relação da alimentação materno-fetal; mãe-filho e pai-filho; e relação materna pré e pós-natal.
Aproximadamente 3 mil casais participaram do estudo, sendo que somente as mães que tiveram um único bebê foram selecionadas (casos de gêmeos ou trigêmeos foram excluídos).
As mães preencheram um questionário de frequência alimentar (QFA) na 32ª semana de gestação. Os pais e mães voltaram a preencher um QFA similar47 meses após o nascimento do filho.
A alimentação das crianças foi analisada quando as mesmas completaram 10 anos de idade, por meio de diários alimentares de três dias, sendo dois dias da semana e um no final de semana. As crianças foram convidadas a comparecer aos 9 e 11 anos de idade paraavaliação da sua composição corporal
Verificou-se que quanto maior o consumo de hidratos de carbono, proteínas e gorduras pela mãe, maior a ingestão pela criança e, portanto, maior o crescimento da criança. Entretanto, esta associação foi mais forte no período pré-natal. Baseados nestes resultados, os autores relatam que “as gestantes devem ser encorajadas a adquirir hábitos alimentares saudáveis durante a gestação para beneficiar o desenvolvimento do feto e o hábito alimentar da futura criança”. A comparação da alimentação do pai com a do filho não apresentou os mesmos resultados. Houve forte associação mãe-filho para a ingestão de proteínas e gorduras e uma fraca associação pai-filho em relação ao consumo de hidratos de carbono.
Com relação ao consumo energético total, não houve forte relação entre mãe-filho nem entre pai-filho. Todavia, quanto maior era o consumo energético da criança, maior era a sua massa gorda.
O principal factor influente sobre a massa gorda da criança foi o consumo de gordura e, para a massa magra, o consumo de hidratos de carbono. Uma vez que os nutrientes ingeridos pela mãe tiveram relação directa nos nutrientes escolhidos pelo filho, a alimentação materna se torna um factor directamente ligado a composição corporal de seus filhos.
“Como as associações de alimentação mãe-filho foram mais fortes no período pré-natal, é possível que isto reflicta efeitos intra-uterinos sobre o apetite da criança, já que a glicose, os aminoácidos e os ácidos gordos são transportados através da placenta”, explicam os autores.
Autora: Iara Waitzberg Lewinski
Referência(s)
Brion MJ, Ness AR, Rogers I, Emmett P, Cribb V, Davey Smith G, et al. Maternal macronutrient and energy intakes in pregnancy and offspring intake at 10 y: exploring parental comparisons and prenatal effects. Am J Clin Nutr. 2010 [First published ahead of print]. Disponível em: http://www.ajcn.org/cgi/rapidpdf/ajcn.2009.28623v2. Acessado em: 16/02/10.